Nascida e criada em Brasília, Distrito Federal, a artista começou a cantar aos 8 anos de idade na igreja. Sua família possuía outros sonhos para sua vida: se formar em Medicina ou qualquer outra profissão que a melhor remunerasse, mas, depois de cantar pela primeira vez, encontrou sua verdadeira paixão na música e nunca mais parou. Rebecca e seu avô tinham um acordo: ela o ensinaria a ler e ele a ajudaria com R$50,00 e, com este dinheiro, a artista comprou seu primeiro violão. A musicista ficava maravilhada quando via mulheres tocando violão, e foi a partir da cantora sertaneja Paula Fernandes, que se inspirou nesse novo processo. Com um talento nato, suas primeiras composições surgiram de forma natural e, então, começou a participar de eventos culturais e festivais da escola com suas autorias. Conquistando cada vez mais seu espaço no cenário musical, ganhou diversas premiações, concedeu uma entrevista para a TV Brasília e gravou algumas de suas composições em estúdio. Apaixonada por MPB, estuda música com muito amor e dedicação. Estudou canto Erudito, além de violoncelo, violino e piano no Instituto Reciclando Sons, uma instituição social da Cidade Estrutural – comunidade da região administrativa do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento no Distrito Federal. Atualmente, é educadora de Musicalização Infantil, mas foi no Belting Contemporâneo que se encontrou, e foi com esta técnica vocal que a artista pôde expandir seus horizontes, podendo ensinar quem nunca teve contato com o canto a soltar a voz com segurança e beleza. Em parceria com seu esposo, músico extraordinário e Educador Social na mesma instituição, sua jornada tem sido mais leve. Sonham em conquistar seus maiores objetivos, provando que é possível ser feliz e realizar desejos fazendo o que se tem paixão, como a música e a arte em todas suas formas. É inegável o talento e determinação que a artista possui, e é através de sua música que almeja alcançar pessoas com sua voz e história. Além de poder inspirar sua cidade que possui jovens talentosos, mas que não detém a oportunidade necessária, ajudando sua família e representando “esse pedacinho de chão que é a Cidade Estrutural, provando que a favela pode sim vencer”.